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Trabalho remoto e suas perdas para os servidores federais
Por conta do novo coronavírus, o Ministério da Economia, através de instrução normativa, suspendeu o pagamento de benefícios como horas-extras, adicional de insalubridade, adicional noturno e auxílio-transporte para os servidores públicos federais que estão trabalhando remotamente.
Entretanto, caso o servidor comprove a prestação do serviço noturno remoto (22:00 às 05:00), receberá o adicional noturno.
Além disso, esta instrução normativa também proíbe cancelamentos, prorrogações ou alterações dos períodos de férias já programadas, bem como as ampliações de jornadas de trabalho.
Foram incluídos entre os servidores que devem fazer trabalho remoto:
a) os que apresentam sinais e sintomas gripais, que devem comprovar a condição por meio de uma autodeclaração;
b) os imunodeficientes;
c) os com doenças preexistentes crônicas ou graves;
d) as servidoras grávidas e lactantes;e) os maiores de 60 (sessenta) anos de idade.
Trabalhadoras grávidas e lactantes estão proibidas de exercer atividades insalubres
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) deferiu liminar na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5938 para suspender norma que admite a possibilidade de trabalhadoras grávidas e lactantes desempenharem atividades insalubres em algumas hipóteses.
O relator fundamentou seu posicionamento na Constituição Federal/88 que garante a proteção da mulher grávida ou da lactante em relação ao trabalho insalubre, posto que, caracteriza-se como direito social protetivo tanto da mulher, quanto da criança:
“A proteção à maternidade e a integral proteção à criança são direitos irrenunciáveis e não podem ser afastados pelo desconhecimento, pela impossibilidade ou pela própria negligência da gestante ou lactante em juntar um atestado médico, sob pena de prejudicá-la e prejudicar o recém-nascido”, ressaltou o ministro.