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STF decide que servidores não podem ter redução na jornada e nem na remuneração
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu em caráter definitivo, no dia 24 de junho, que é INCONSTITUCIONAL a norma prevista na Lei de Responsabilidade Fiscal (LC nº 101/2000), que prevê a possibilidade da redução da jornada de trabalho e da remuneração dos servidores públicos.
Registre-se, por oportuno, que mesmo antes da pandemia da Covid-19, a redução da jornada e da remuneração dos servidores, de forma proporcional, foi ventilada por alguns governadores e prefeitos para resolver temporariamente suas crises fiscais.
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Servidor público federal e direito à licença com remuneração para participar de curso de formação de certame no âmbito Estadual
A Lei n.º 8.112/90 (RJU) prescreve que os candidatos aprovados em concurso público para cargos na Administração Pública Federal, durante o curso de formação, terão direito a auxílio financeiro, de 50% (cinquenta por cento) da remuneração da classe inicial do cargo a que estiver concorrendo.
Esta mesma lei também dispõe que, se o candidato for servidor da Administração Pública Federal, lhe será facultado optar pela percepção do vencimento e das vantagens de seu cargo efetivo.
Como se pode ver, há expressa autorização legal de licença com remuneração a favor de servidor público federal para participar de curso de formação de concurso no âmbito federal.
Contudo, apesar da situação do senhor dizer respeito a curso de formação na esfera da Administração Pública Estadual, existem precedentes judiciais dos Tribunais que deferem solicitação idêntica ao do senhor (participação de curso de formação de cargo sem ser da esfera federal), com base no princípio da isonomia.
Conclui-se, portanto, que a questão ainda é controvertida, cabendo ao senhor decidir se irá impugnar ou não o indeferimento administrativo na seara judicial.
Contribuição previdenciária maior para pessoas portadores de doenças incapacitantes
A Reforma Previdenciária (EC 103/2019) revogou o §21, do artigo 40, da Constituição Federal de 1988.
Isso significa dizer que todos os pensionistas e aposentados, portadores de doenças incapacitantes, tiveram um aumento na cobrança da alíquota de PSS (contribuição previdenciária) DESDE JANEIRO/2020, pois, antes da Reforma da Previdência, pagavam apenas 11% (onze por cento) do que excedesse o DOBRO do teto do INSS. Agora, com essa revogação, não é mais dessa forma, que se tornou bem mais onerosa.
Some-se a isso, o fato de que a partir do mês de pagamento de MARÇO/2020, sofrerão novo aumento da contribuição previdenciária, pois, esta passará a ser progressiva, conforme a faixa salarial/remuneratória do servidor (objeto de post anterior, diante de sua inconstitucionalidade).
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Despesas NÃO dedutíveis do IR 2020
Ontem (08/03), mencionamos os gastos que são dedutíveis da declaração de imposto de renda 2020, entretanto, há outras despesas que não ocorre o mesmo, posto que a Receita Federal do Brasil (RFB) não as aceita como tal (dedutíveis). São elas:
- financiamento de veículo ou imóvel;
- gastos com cursinho pré-vestibular;
- se a pessoa paga uma pensão maior do que o determinado por lei, não pode pedir dedução do valor a mais;
- pagamento de veículos; alugueis;
- aparelhos de surdez;
- despesas com veterinário, óculos de grau, seguro de vida e lentes de contato;
- exame de DNA, medicamentos de uso pertinente e vacinas;
- tratamento de beleza como depilação, limpeza de pele ou drenagem linfática;
- doação para dependentes;
- gastos com material didático, uniforme e transporte escolar;
- curso de idiomas, academia e aulas particulares;
- clareamento dentário.
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Despesas dedutíveis do IR 2020
Para ter direito ao reembolso do imposto de renda ou ter o valor reduzido a pagar do respectivo imposto, necessário guardar todos os comprovantes de despesas pelo prazo de 05 (cinco) anos, caso precisem ser ratificados junto à Receita Federal do Brasil (RFB).
Podem ser deduzidos do imposto de renda 2020 as seguintes despesas, mediante a existência do respectivo recibo de pagamento:
- gastos com funcionário(s);
- pensão;
- imóvel;
- gastos com saúde no exterior;
- gastos em imóveis alugados e despesas com imobiliária;
- implante dentário;
- doações a entidades beneficentes;
- exames e consultas;
- plano de saúde;
- próteses;
- plano de previdência;
- pagamento de mensalidades de universidades e escolas;
- dedução com cadeira de rodas;
- dentista;
- cirurgia plástica por conta de problemas de saúde;
- fisioterapia e psicólogo.
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Quem deve declarar o IR 2020?
Mesmo que o senhor não precise pagar o imposto respectivo, ainda assim, há algumas ocasiões em que a Receita Federal do Brasil (RFB) obriga o cidadão a entregar sua declaração de imposto de renda anual.
No ano corrente, as pessoas obrigadas a fazer a declaração de imposto de renda 2020 são:
- quem tomou posse e propriedade de bens de direitos em 2019 com valores superiores a R$ 300.000,00 (trezentos mil reais);
- pessoa física residente no Brasil com rendimentos tributáveis superiores a R$ 28.123,91 ao longo de 2019;
- contribuintes que tiveram rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados na fonte superiores a R$ 40.000,00 no ano passado;
- qualquer contribuinte que passou para a condição de residente no Brasil durante 2019 e permaneceu até o final do ano;
- quem teve receita bruta de atividade rural em 2019 igual ou superior a R$ 140.619,55;
- quem quer compensar prejuízos de atividade rural com a Receita de anos anteriores e
- qualquer pessoa que tenha tido ganho de capital ou realizou operações na Bolsa de Valores, mercados futuros, alienação de bens, etc.
Vigência das novas alíquotas previdenciárias a contar de 01/03/2020
Segundo a Reforma Previdenciária promulgada em 13/11/2019 (EC 103/2019), as novas alíquotas de contribuição previdenciária começam a ser aplicadas a partir da data de hoje (01/03/2020) sobre o(a) salário/remuneração de março que, em geral, é pago(a) em abril.
Para os funcionários da iniciativa privada, os percentuais da alíquota vão variar de 7,5% a 14%, enquanto que para os servidores públicos ligados ao Regime Próprio de Previdência Social (RPPS), as alíquotas vão variar de 7,5% a 22%, tudo de acordo com a faixa do(a) salário/remuneração, vejamos:
- até um salário mínimo – a alíquota será de 7,5%;
- de um salário mínimo até R$ 2000,00 – a alíquota será de 9%;
- de R$ 2000,01 a R$ 3000,00 – a alíquota será de 12%;
- de R$ 3000,01 a R$ 5839,45 (teto do INSS) – a alíquota será de 14%;
- de R$ 5839,46 a R$ 10.000,00 – a alíquota será de 14,5%;
- de R$ 10.0001,00 a R$ 20.000,00 – a alíquota será de 16,5%;
- de R$ 20.000,01 a R$ 39.000,00 – a alíquota será de 19% e
- acima de R$ 39.000,01 – a alíquota será de 22%.
Servidor com doença especificada em lei e direito à redução de carga horária
Se a senhora tem laudos médicos atualizados que atestam que é portadora de doenças graves (câncer maligno e pressão alta) e, via de consequência, o cumprimento da carga horária completa está lhe trazendo prejuízos, tem direito à redução do horário de trabalho sem compensação e sem redução da remuneração, com base no artigo 98, parágrafo 2º, da Lei nº 8.112/90 (RJU).
Contudo, alerto-lhe que antes deverá submeter-se ao exame da junta médica oficial/judicial para ratificação dos diagnósticos contidos nos seus laudos médicos particulares.
Militar da reserva e direito à acumulação com cargo de Professor
Não, não é.
Isso porque, com a edição da Emenda Constitucional nº 101, de 03 de julho de 2019, houve a extensão aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios o direito à acumulação dos proventos da inatividade militar com os rendimentos da atividade de Professor (parágrafo 3º, artigo 42, CF/88) – mesma hipótese relatada pelo senhor.
Como se pode ver, é legal a acumulação dos seus proventos de militar com a remuneração na condição de docente (Professor).
Candidatura de servidor e direito à licença remunerada
Tem sim.
Contudo, essa licença, sem prejuízo algum da remuneração (recebimento dos vencimentos integrais), só é válida a contar do deferimento/homologação do registro da candidatura pela Justiça Eleitoral.
Assim, caso o senhor resolva se ausentar do serviço público antes do(a) citado(a) deferimento/homologação, perderá o direito de receber a respectiva remuneração.